A biotecnologia é considerada prioridade estratégica no Brasil há décadas.
Criada a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), responsável por regulamentar e avaliar a segurança dos transgênicos no Brasil.
CTNBio aprova a primeira planta transgênica no Brasil: a soja Roundup Ready (RR) da Monsanto, resistente ao herbicida glifosato.
Aprovada a Lei de Biossegurança, reestruturando a CTNBio e criando um novo arcabouço legal para a regulamentação de produtos transgênicos no País.
Após uma série de contestações judiciais e medidas provisórias do governo federal, o plantio de soja transgênica é legalizado em definitivo.
CTNBio aprova a segunda planta transgênica do Brasil: o algodão Bollgard, da Monsanto, resistente ao ataque de lagartas.
• CTNBio aprova 3 variedades de milho transgênico: Liberty Link, da Bayer (resistente a herbicida); Yeldgard, da Monsanto (resistente a lagartas); e Bt11, da Syngenta (resistente a herbicida e lagartas).
• Foi criado o decreto Nº 6.041 que estabeleceu a Política de Desenvolvimento da Biotecnologia.
CTNBio aprova a primeira planta transgênica desenvolvida no Brasil: o feijão RMD, da Embrapa, resistente ao vírus do mosaico dourado.
CTNBio aprova o eucalipto transgênico H421, das empresas FuturaGene e Suzano Papel e Celulose, geneticamente modificado para crescer mais rápido e produzir mais madeira.
CTNBio aprova a cana transgênica CTC20BT, desenvolvida pelo Centro de Tecnologia Canavieira (CTC), resistente à broca da cana (um tipo de lagarta).
Fonte: CTNBio e Agroconsult
Impulsionou a conservação da biodiversidade por meio do incentivo ao:
• Plantio direto presente em 70% das terras agrícolas brasileiras salvou 183 milhões de hectares de terra da aração e cultivo de 1996 a 2016
• Redução do uso de água em razão de menor uso para dissolução de inseticidas
Contribuiu para diminuir emissões de gases do efeito estufa
• Evitou a liberação de 23 bilhões de quilos de CO² na atmosfera entre 1996 e 2016.
• Equivale à remoção de 15,3 milhões de carros das rodovias por 1 ano.
*Fonte – ISAAA 2020
Lucro ao produtor – Nos últimos 20 anos de uso da tecnologia no Brasil o lucro gerado por todas as culturas transgênicas foi de R$ 35,8 bilhões. (milho – R$ 18,6 bilhões; soja – R$ 16,6 bilhões; algodão – R$ 600 milhões). Ou seja, para cada R$1 real adicional investido na aquisição da tecnologia – incluindo sementes e royalties – o produtor obteve um benefício na margem operacional de R$ 1,62.*
*Fonte – Estudo 20 anos de transgênicos: benefícios ambientais, econômicos e sociais no Brasil – CIB e Agroconsult
O caminho para que uma semente com biotecnologia chegue até o produtor é longo e rigoroso, exigindo investimento constante. Entenda esse caminho.